terça-feira, 10 de junho de 2008

Corticóides - a verdade

O Ricardo teve muitas crises de asma (ou bronquite, como é mais comumente chamada) desde que completou 1 ano até aproximadamente os 3 anos de idade, e nas crises mais fortes - que foram muitas - a situação somente se normalizava com a utilização de corticóides.

Pois é, os médicos sempre receitaram corticóide oral para meu filho sem NUNCA me alertar sobre os efeitos colaterais. Resultado: o Ricardo ganhou uma gastrite que resultou em esofagite (isso é horrível!!!), sem dizer que mandaram-no usar corticóide inalatório com espaçador sem avisar que, se eu não lavasse a boca dele após o uso, ele ía ficar com o maledito "sapinho". Foi um inferno, ele ficou mais de 3 meses seguidos com aquelas placas na boca que não o deixavam se alimentar direito e provavelmente doíam, e nenhum "doutor" me avisou que poderia ser reação do corticóide.

Recentemente o Nuno teve 3 crises de asma e na última tomou corticóide por 7 dias. Novamente nenhum médico me alertou sobre a possibilidade de aparecer sapinho de novo - nem em consultório nem no pronto socorro. Tomou por problemas respiratórios e porque as amigdalas estavam enooormes, e ainda assim não me avisaram. Eu, que não me lembrei, estou às voltas com o problema de novo.

Vamos ao fato real: o corticóide diminui a resistência do organismo e o sapinho (ou monilíase ou candidíase) é um fungo oportunista que se aproveita dessa brecha nas defesas corporais e se instala - primeiro na boca podendo, posteriormente, aparecer também na região genital causando assaduras medonhas. E só é seguro o uso por 10 dias seguidos, no máximo!
A prevenção: SEMPRE que precisar usar corticóide - seja inalatório seja via oral - lave a boca do seu filho com uma gaze (se for pequeno) ou mande-o fazer pelo menos dois bochechos com água para eliminar a possibilidade de desenvolver o problema. E se aparecer o sapo, use micostatin ou daktarin gel, e torça para ele se assustar e fugir logo...

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